quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Raindrops keep falling on my head

... e por acaso alguém consegue prever o tempo nessta cidade maluca? Já desisti de tentar qualquer tipo de palpite, aliás as variações climáticas em um único dia me fazem pensar que, pro cara fazer uma previsão de tempo correta sobre SP, ele deve precisar de toda uma equipe de apoio: astrônomos, astrólogos, tarólogos, santos e arcanjos (sinto que São Pedro é, no fundo, um grandissíssimo fanfarrão, que prega o consumismo e nos faz carregar na bolsa roupas pras 4 estações, todas pra serem usadas num único dia) e , - por que não?- , de um partido político que ofereça algum bolsa-esmola pros santos de plantão, pra que eles façam chover e inundem toda a cidade, deixando assim evidente o descaso para com as políticas públicas (desculpem, mas em tempos de eleição, não dá pra evitar a piadinha infame) da prefeitura e do governo de SP...
Não sei muito bem o que acontece, só sei que num mesmo dia sinto: frio, muuuuuuuito frio; calor, muito calor, muuuuuuuuito calor (não é menopausa ainda, disso eu tenho certeza!); tempo abafado, opa vai chover, nãnãnão, o vento tá levando as ovelinhas embora, pode descartar seu guarda chuva, que tá esfriando de novo - aí você, tonto, resolve deixar o guarda-chuva no trabalho e, advinhe? No meio do caminho de volta pra casa cai aquele pé d´água pra entrar pra história. É sempre assim, pelo menos comigo. E hoje não foi diferente, óbvio.
Levei pro trabalho meu guarda-chuvinha roxinho, super portátil (desses bem porcarias que você compra no camelô da Paulista por R$ 3,00, com vida útil de 2 chuvas e 5 garoas - sem vento), afinal lá praqueles lados da Guarapiranga existe uma nuvem que ali habita ad-eternum, e chove invariavelmente uns 32 dias/mês. Lógico que na hora de ir embora, resolvi deixar o bonito no escritório porque a bolsa estava muito pesada, e é óbvio que foi só atravessar a rua e o dilúvio começou. Corri uns 500m até o trem pra não me ensopar...(até que andar de coletivo tem lá seu lado bom, é praticamente uma academia ao ar livre: 500 m livre - Zeiss-Jurubatuba - ; 100m com barreira no estacionamento do Eldorado - poças d´água -; levantamento de peso - bolsa cheia de livros e roupas, etc). Depois do trem, o ônibus pra subir a Rebouças (em dias de chuva, os ônibus viram sauninhas, complementando as atividades físicas anteriormente citadas), que demora uns 40 min pra chegar até o HC, onde estaciona e fica parado por quase meia-hora. Resultado: decidi descer ali mesmo, sem guarda-chuva e tudo mais, e vim-me embora a pé, feliz and singin´ in the rain. Uma sensação de liberdade inexplicável!

Um comentário:

  1. Nessas horas é só lembrar de assobiar e cantar:
    ALWAYS LOOK ON THE BRIGHT SIDE OF LIFE!

    =)

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